Diversidade na Biosfera

Biosfera: inclui todas as formas de vida e respectivos ambientes.

Os diversos sistemas naturais que abundam à superfície da Terra diferem no clima, solo, vegetação, vida animal e muitas outras características. A biodiversidade ou diversidade biológica exprime-se em diferentes níveis de integração:

                      Diversidade ecológica (refere-se à diversidade de comunidades presentes nos diferentes ecossistemas)

                      Diversidade de espécies (é relativa à variedade entre espécies encontradas em diferentes habitats do planeta)

                      Diversidade genética (inclui variedade genética dentro e entre populações pertencentes à mesma espécies)
                    

Espécie: corresponde a um conjunto de indivíduos, em regra morfologicamente semelhantes, que podem cruzar-se entre si originando descendência fértil


Organização biológica 


Biosfera: abrange os seres vivos e todos os meios da terra onde existe vida

Ecossistema: engloba os organismos que vivem numa determinada área, bem como os componentes abióticos do meio (ar, água, solo, luz solar). Unidade em que os seres vivos se integram e interactuam.

Comunidade: interactuam animais, plantas, toda a diversidade de organismos que nela existe.

População: grupo de seres vivos da mesma espécie que interactuam numa determinada área , num dado período de tempo.

Organismo: na hierarquia, está abaixo do nível população. É um conjunto de sistemas de órgãos.

Sistema de órgãos: vários órgãos trabalham em conjunto na realização de funções específicas.

Órgão: constituído por diferentes tecidos

Tecido: cada um com uma dada função realizada pelo grupo de células.

Célula: numa célula podem identificar-se vários organelos

Organelo: estruturas que desempenham uma função específica na célula.

Molécula: conjunto de átomos unidos por ligações químicas

Átomo: pequena partícula constituída por unidades subatómicas.


Relações Tróficas 




A energia luminosa captada pelos produtores é transformada em energia química que fica armazenada nos compostos orgânicos que elaboram. Parte desta energia é transferida para os consumidores, havendo também dissipação de energia sob forma de calor que abandona o sistema, não voltando a ele. Existe pois um fluxo de energia.


A matéria passa por todos os níveis tróficos, até chegar aos decompositores que transformam a matéria orgânica em inorgânica obtendo sais minerais.Estes irão ser aproveitados pelos produtores. Existe assim um ciclo de matéria.


A dinâmica do fluxo de energia e do ciclo de materiais aplica-se também à população humana. Todos dependemos directa ou indirectamente dos produtores para a produção de alimentos.


Extinção e conservação de espécies

Extinção de espécies: redução do número de indivíduos de cada espécie até ao seu desaparecimento.

Extinção de espécies:
As espécies de um ecossistema interagem através de relações tróficas. O desaparecimento de um elo de uma cadeia trófica pode interferir na dinâmica do ecossistema e colocar em perigo outras espécies.

O Centro Mundial de Controlo da Conservação define espécie em perigo como aquela cuja sobrevivência é considerada duvidosa se continuarem a actuar os factores que ameaçam

Pode considerar-se que a destruição de habitats ou a sua profunda alteração são das ameaças mais graves para a extinção de espécies.


população humana (tamanho e uso de recursos) ---» actividades humanas (agricultura,indústria,produção económica e consumo, recreação) ---» efeitos directos (degradação e destruição de habitats; alterações dos ciclos naturais e dos fluxos de energia; mudanças no número e distribuição de espécies; poluição do ar, água e solo) ---» efeitos indirectos (mudança do clima; perda de biodiversidade)

A perda de biodiversidade é um fenómeno preocupante pela sua amplitude e velocidade.

Conservação de espécies:
A investigação nas áreas da conservação de espécies analisa o impacte humano na biodiversidade e desenvolve estratégias para a preservar.Ela implicam pesquisa sistemática da amplitude da biodiversidade, a análise da sua evolução, bem como a identificação de métodos para gerir.

A criação de áreas protegidas permite, em parte, preservar a riqueza dos territórios e das espécies. É necessário reintroduzir as espécies em vias de extinção nos seus habitats naturais. Porém, quando o meio natural deixa de existir, a reintrodução da espécies torna-se impossível. Qualquer que seja o interesse em salvaguardar as espécies ameaçadas, a sua sobrevivência depende em primeiro lugar da vontade, determinação e coragem das populações.